segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Conclusões sobre os PA's

Os assuntos desenvolvidos nos Projetos de Aprendizagem possibilitaram a interação com outros temas, gerando novas indagações e descobertas. Permitiram uma autonomia e criticidade, porque possibilitou problematizar a bagagem cultural e letramento que os alunos já trazem.
Através do posicionamento dos alunos frente às questões que estavam sendo discutidas, houve uma ampliação do conhecimento, para outro mais sistematizado, que se tornou capaz de transformar a realidade.
A minha função de professora foi de ser coordenadora dos debates, fomentando discussões, oportunizando o diálogo a cerca do posicionamento dos alunos. Com isso, os alunos se sentiram desafiados para aprender coisas novas.
O educador problematizador é aquele que, consciente da sua prática docente, reforça a capacidade crítica do educando, sua curiosidade, sua insubmissão e ensina que como sujeitos da História e não objeto dela podemos intervir no mundo. Nessa relação, temos a consciência que somos seres inacabados e, portanto vivemos em constante busca, pois “o inacabamento do ser ou a sua inconclusão é própria da experiência vital” (Freire, 1998, p.55).

Mapa conceitual do PEAD


Tecnologia III

Tecnologia para promover autonomia
FREIRE (1998, p.41), fala sobre o uso das tecnologias: “Não tenho dúvida nenhuma do enorme potencial de estímulos e desafios à curiosidade que a tecnologia põe a serviço das crianças e dos adolescentes (...)”
Estamos vivendo em uma era digital, onde os recursos tecnológicos estão cada vez mais avançados. Devemos acompanhar esse avanço promovendo o uso das tecnologias na educação.
Quando o professor deixa de ser um “aplicador” de conteúdos para ser um mediador, um formador de opiniões, a educação se fortalece e toma dimensões maiores na aprendizagem. Como professores, temos o dever de fomentar nos nossos alunos a vontade de aprender, vontade essa que se amplia com os infinitos recursos da tecnologia.
Não adianta estarmos inseridos em um contexto informatizado e tecnológico se não usamos, se nos bloqueamos ou banalizamos o uso, nos tornando analfabetos digitais.
Tecnologia não é só computador e internet, é celular, LCD, projetor, câmera fotográfica. É um filme, um game, uma música... Enfim... Imaginem as possibilidades!
Estamos em uma era onde a tecnologia impera. Não podemos nem devemos ficar a parte. Contudo, tenho pesquisado muito, muitas vezes até de madrugada em casa, procurando sempre novidades, pois tenho descoberto, entre outras coisas, que mesmo as crianças que tem muitas dificuldades em uma sala de aula regular, desenvolvem muito com o auxílio da tecnologia e gostam sempre de novidades.
Utilizo muito a tecnologia com meu quinto ano. Nossa turma criou um blog colaborativo e cada aluno criou um email para poder postar suas descobertas e aprendizagens no blog. Como só tínhamos um período semanal de informática, levava meu notebook para sala de aula para que os alunos se atualizem no blog, nos emails ou para pesquisa. Os alunos cresceram na aprendizagem, com isso, se tornaram mais críticos e autônomos.
Nas nossas aulas utilizávamos todos os recursos possíveis: projetores, máquinas digitais, MP4, aparelhos de sons, etc. Depois que começamos a usar a tecnologia não conseguimos mais permanecer no trivial, os alunos se queixam quando as aulas estão sem os recursos, eles dizem com muita naturalidade: “Que aula chata!”, “Hoje não vimos nada diferente!” eu nem reclamo, pois também acho.
Depois do uso constante da tecnologia, três alunos meus adquiriram pendrive e dois criaram blogs independentes, sem contar que a maioria participa de redes sociais como ORKUT e MSN. Eles me mandam emails.
Achei muito emocionante eles utilizarem a tecnologia fora dos muros da escola. Isso que trabalho em uma escola de periferia, onde apenas três alunos têm acesso à internet em casa. Eles vão a Lan House e recentemente inaugurou um Tele Centro lá na vila no qual os alunos são frequentadores assíduos.
O momento mais gratificante foi quando meu aluno me procurou na manhã de meu planejamento e perguntou se ele poderia acessar o gmail às 10 horas. Eu disse que não tinha problema, mas fiquei curiosa para saber o porquê do horário. Ele me disse: “- A senhora sabe que faz um mês que minha irmã está hospitalizada em Porto Alegre, portanto faz um mês que não a vejo. Mas eu criei um gmail pra ela e tem computador no hospital, eu dei o endereço e a senha „pra‟ ela e nós combinamos de nos falarmos no bate-papo às 10.”
Quase chorei quando ele me disse isso. Eu tinha permitido e apresentado o acesso à tecnologia e ele tinha se apropriado. E ainda repassava o conhecimento. Além do que, eu sabia de toda história da hospitalização. A irmã dele precisa de um transplante de medula e ele não podia visitá-la, pois não tem doze anos. Ainda tem dez, mas me ensinou muito, me ensinou coisas que muitas pessoas com idade avançada e conhecimentos mil não me ensinariam. Ensinou-me que tecnologia é pra vida! É pra sempre! É pra aproximar o mundo!
Não existem barreiras para a educação, existe é falta de conhecimento, falta de vontade e espírito libertador.
Permita-se aprender, conhecer, problematizar e ir além. Devemos nos apropriar da tecnologia pensando em ideais de liberdade, igualdade e fraternidade na educação… é um direito de todos! Busque, inove, permita-se!

Tecnologia II

É muito bom ver que os alunos se apropriaram bem da tecnologia, com menos de uma semana, já dominavam e utilizavam bem essa ferramenta.
Até convites para o bate-papo do gmail eles sempre me mandam. Aliás, alguns alunos curtiram muito o bate-papo. É interessante ver eles a poucos metros de distância "conversando" como se estivessem em outra cidade, eles se divertem muito.

Aprendizagens significativas/ Tecnologia I











As crianças adoraram criar email e contribuir com um blog. Alguns alunos até exploraram o bate-papo do gmail, mesmo estando a poucos metros de distância eles se divertiram muito.
Outro momento bacana foi quando os primeiros alunos postaram no blog, ensinei alguns a copiar o endereço da figura para postá-las. Eles adoraram e aprenderam super rápido, tanto que repetiram o processo diversas vezes, postando muitas figuras.

Palavras chaves

As palavras chaves do TCC são:
autonomia,
projeto de aprendizagem,
tecnologias,
construção do conhecimento e
participação.

TCC

O meu Trabalho de Conclusão de Curso apresenta uma experiência de trabalho através da metodologia por projetos de aprendizagens que após o seu desenvolvimento, transformou os alunos em indivíduos mais autônomos, críticos e atuantes na educação. Os alunos protagonistas das aprendizagens são do 5º Ano, do Ensino Fundamental de nove anos, de uma escola da periferia do Município de Novo Hamburgo. Ao falar em autonomia na educação reporto-me aos conceitos de autonomia descritos na Lei de Diretrizes e Bases (LDB), sobre os exemplos de autonomia vivenciados na Escola das Aves em Portugal, popularmente conhecida como a Escola da Ponte, na qual a autonomia está presente em tudo, tendo inclusive, um Contrato de Autonomia assinado pelos pais, alunos e professores e descobri que o Projeto Político Pedagógico (PPP) de minha escola não cita nenhum conceito de autonomia. Para desenvolver a pesquisa, trabalhei com os Projetos de Aprendizagem através de uma metodologia construtivista, que visa promover o aprendizado baseado em indagações, permitindo que os alunos, através de questões norteadoras, construíssem a busca pela aprendizagem. Essa metodologia se difere das demais, pois o assunto a ser estudado é decidido pelos próprios alunos através de perguntas. Para a escolha do tema leva-se em consideração o interesse e a curiosidade. Os alunos se unem por grupos de acordo com afinidades e interesse de assuntos. O aluno é o centro da aprendizagem e o professor um mediador, um desafiador e problematizador. O trabalho com os projetos fomentou debates pesquisas, leituras e escritas de novos textos, ampliando a visão de mundo dos alunos envolvidos no processo. Os recursos tecnológicos também são abordados nessa pesquisa por estarem diretamente envolvidos no processo de promover autonomia. Nosso foco nas aulas foi à apropriação de diversos tipos de recursos tecnológicos e de mídias, como o uso de blog, emails, filmes, internet, entre outros, para interagirmos no espaço virtual. Dentro desse contexto, destaco exemplos de autonomia que ocorreram após o desenvolvimento dos Projetos de Aprendizagem sob cinco aspectos: Fora dos muros da escola; Na construção política; Socializando aprendizagens e Transformando a educação. Fora dos muros da escola fala especificamente do desenvolvimento da autonomia através das ferramentas tecnológicas e seu uso para a vida. Na construção política, os alunos passaram a ter uma postura mais crítica e começaram a conhecer e refletir sobre os seus direitos. A democracia da Grécia Antiga estabeleceu três direitos fundamentais que definiam o cidadão: igualdade, liberdade e participação, era exatamente isso que eles queriam. Em Socializando aprendizagens, retrata a contribuição que os alunos traziam para as aulas e de como a aprendizagem é constituída através da interação social, aos valores e aspirações coletivas e também à dimensão política da educação. No sub capítulo Transformando a educação, discorro sobre a contribuição dos alunos na construção de uma escola cidadã, onde o objetivo principal era construir um plano estratégico de educação que foram debatidos os seguintes eixos: 1) Conhecimento e currículo-tempos e espaços na escola; 2) Avaliação; 3) Gestão Democrática; 4) Princípios de Convivência; 5) Inclusão, Diversidade e Igualdade; 6) Educação Ambiental e Sustentabilidade. Através dos debates e discussões, os alunos criaram princípios e diretrizes, Os alunos demonstraram muita autonomia na discussão desses eixos. Através do posicionamento dos alunos frente às questões que estavam sendo discutidas, houve uma ampliação da aprendizagem que se tornou capaz de transformar a realidade.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Projetos de Aprendizagem











Vou continuar trabalhando com os Projetos de Aprendizagens, pois através deles me realizei plenamente como professora, foi extremamente gratificante e acredito que os alunos aprenderam muito mais com essa metodologia. Trabalhando com os PA's a-prendi muitas coisas e resignifiquei outras, entre elas:
• Os alunos precisam se expressar e demonstrar suas habilidades, pois através delas, desenvolvem e aprimoram novas aprendizagens.
• A troca proporciona experiências que são primeiramente sentidas, depois vi-venciadas e por fim, aprendidas.
• Os alunos que trabalham por afinidades, se sentem motivados para criar, pois existe sintonia entre o conteúdo e o grupo.
• Trabalhando com assuntos de sua realidade e interesse promove no aluno à vontade de aprender e melhora sua auto-estima.
• A interação entre os sujeitos envolvidos no processo de aprendizagem é fun-damental para que o trabalho se concretize, pois o P A desenvolve noções de respeito, aceitação as diferenças, flexibilidade nas ações...

Ainda sobre o estágio
















DESCRIÇÃO COMENTADA DAS AULAS





Ao longo do meu estágio, contemplei as aulas com atividades que requerem o uso de mídias, oriundas das diferentes fontes, como notícias de televisão, documentários, rádio e o jornal.
Acredito no poder da informação como forma de ampliar o conhecimento do aluno.
Aprendi na prática, durante essas semanas que aliando nosso trabalho com a mídia permitem desafios e instigam os alunos a irem além. Fazendo-os buscarem soluções que superem sempre as já conhecidas, trazendo contribuições significativas.
Construímos o conhecimento a partir de nossas descobertas, quando entramos em contato com o mundo e com os objetos. Por isso, ressalto o que já sabia: o trabalho de educar não é transmitir conteúdos, mas a favorecer a atividade mental do aluno. Foi isso que fiz ao longo do meu estágio, pois proporcionei atividades que desenvolvessem o raciocínio lógico, a autonomia e criticidade.
Todas as aulas foram de suma importância para desenvolver meu estágio, mas a que considero o marco inicial, ou seja, a aula que desencadeou as outras foi a que eles definiram as questões iniciais e os grupos. Os objetivos dessa aula eram revisar as questões que os alunos demonstraram interesse, definir os grupos e a questão de investigação. Primeiramente, relemos as questões que eles haviam escrito, comentamos sobre elas. Entreguei folhas em branco aos alunos e pedi que anotassem uma questão, a que mais lhe instiga. Depois, o grupo devia chegar a um consenso sobre apenas uma questão. Os grupos também deveriam elaborar um envelope onde deveriam constar todas as questões, mesmo as que não seriam utilizadas neste primeiro momento. A questão definida pelo grupo deveria estar escrita na parte da frente do envelope, juntamente com um nome que seria dado para o grupo e o nome dos integrantes. Isso faz parte de um acervo de perguntas que ficará como uma reserva para outros PA’s e também para fins de avaliação. Depois dessas definições, os alunos criaram cartazes para irem fixando suas descobertas.

Eixo VIII / Estágio curricular







SÍNTESE DO PROJETO DE ESTÁGIO
Meu estágio foi realizado com uma turma de quinto ano do ensino fundamental de nove anos, na qual sou a professora titular. Para desenvolver meu estágio trabalhei com Projetos de Aprendizagem e recursos tecnológicos como o uso de Blogs, emails, chats, filmes, internet, entre outros...Quando iniciei o estágio, os alunos já estavam motivados e interessados pela proposta dos Projetos de Aprendizagens, foi muito especial, pois isso me motivou também. O trabalho com o PA possibilitou que os alunos fossem protagonistas da sua aprendizagem, reconhecendo o seu contexto e, portanto, tendo a consciência que podem transformá-lo. A troca de experiências e vivências enriquece todo o processo de aprendizagem. Os alunos ao trabalharem por afinidades são motivados a criar, uma vez que há uma sintonia entre o conteúdo e o grupo e trabalhando com assuntos de sua realidade desperta o interesse do aluno e promove um resgate de sua auto-estima. A interação entre os sujeitos envolvidos no processo de aprendizagem é fundamental para que o trabalho se concretize, pois o PA desenvolve noções de respeito, aceitação as diferenças, flexibilidade nas ações.
A minha prática pedagógica foi com bases nos pressuposto de Paulo Freire, propondo um trabalho que leve em conta a construção do conhecimento por meio da troca de saberes e informações, onde cada aluno seja protagonista de sua aprendizagem e ao mesmo tempo interessado por resolver os questionamentos cooperativamente, respeitando a diversidade de idéias e o tempo de cada um.
Paulo Freire nos mostra o exercício do diálogo para a construção do conheci-mento. Nessa concepção, as atividades devem ser baseadas no contexto social, na vida, nos saberes e interesses dos alunos.
O trabalho com os Projetos de Aprendizagem proporciona debates, pesquisas, leitura e escritas de novos textos relacionados a várias áreas do conhecimento e atividades vivenciadas pelos alunos. A partir da análise da realidade serão levan-tados os temas, problematizados, interpretados e contextualizados, ampliando a visão de mundo dos alunos envolvidos nesse processo de aprendizagem e opor-tunizando uma participação mais ativa e autônoma.
Nosso foco nas aulas foi à apropriação de diferentes tipos de mídias e recursos tecnológicos como o uso de Blogs, emails, filmes, internet, entre outros, para interagirmos no espaço virtual, registrando nossas aprendizagens, nos apropriando do contexto social e histórico que nos constitui.

domingo, 24 de outubro de 2010

Eixo VII Reflexões sobre PA

ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DE UM TRABALHO PEDAGÓGICO DIFERENCIADO


Questão investigativa

Pergunta ampla e objetiva.
A questão de investigação deve ser autêntica para o grupo, deve emergir de curiosidades próprias dos alunos e de seu contexto.
Devemos desenvolver nos alunos o hábito de perguntar, questionar, buscar informações a cerca do que queremos descobrir, formando com isso cidadãos questionadores.
Devemos ter uma questão de investigação que desafie a pesquisa.


Certezas provisórias


São nosso ponto de partida, a partir de uma primeira análise das certezas provisórias poderemos traçar os caminhos que precisaremos seguir para buscar o que queremos saber.
Se acostumar a registrar o que já sabemos sobre o que se quer investigar, traçando caminhos, análise dos conhecimentos prévios.
Momento muito importante para estruturar os conhecimentos adquiridos em vivências anteriores e traçar paralelos para formularem novas idéias.



Dúvidas temporárias

O esclarecimento de dúvidas e a articulação dos saberes oportunizam aos envolvidos no PA a construção das aprendizagens através dos conceitos evidenciados.
Ter consciência do que queremos buscar, o que falta saber.
As dúvidas devem partir das certezas, assim oportunizarão um aprofundamento do conhecimento e não apenas responder perguntas como se fosse um questionário.




Plano de ação

Para que as ações ocorram necessitamos de planejamento. É nesse momento que organizamos o tempo, prevendo espaços de reflexão e avaliação que nos nortearão para melhorar o P A. Consolidando assim novas aprendizagens.
Aprender a planejar estratégias e os instrumentos utilizados para coletarem as informações: pesquisas na internet, livros, jornais, revistas, enquetes na comunidade, vídeos, abertura de fóruns e salas de bate papo com alunos de outras escolas e demais recursos.
Durante o processo, este plano pode ser revisado para refletir as modificações originadas pelas descobertas do grupo.



Mapa conceitual


Apóia a organização do conhecimento sobre a questão de investigação, evidenciando os conceitos e suas relações, dando suporte à elaboração de uma resposta.
Fazer o registro de todo o processo de aprendizagem de maneira organizada e ampla de tal forma que qualquer pessoa possa compreender a rede de significações construída.
Os mapas conceituais são o registro de todo o processo do PA. Dão uma visão geral das aprendizagens realizadas que nortearão a elaboração das respostas.


Fórum de debates


Cada grupo pode combinar o que for melhor para o seu trabalho sem deixar de levar em consideração que é preciso facilitar também a mediação do processo.
Os espaços de interação são muito importantes, pois dão visibilidade não só ao trabalho que está sendo realizado como também ao processo em que todos estão envolvidos.
A interação entre os sujeitos envolvidos no processo de aprendizagem é fundamental para que o trabalho se concretize, pois o P A desenvolve noções de respeito, aceitação as diferenças, flexibilidade nas ações...


Eixo 7 - Refletindo sobre a Língua de Sinais


No eixo 7, a interdisciplina de LIBRAS nos fez refletir sobre muitas questões, destaco aqui algumas aprendizagens:
A grande maioria das pessoas ainda desconhece a língua de Sinais e a cultura surda. Libras não é uma forma do português; ao contrário, tem suas próprias estruturas gramaticais, que deve ser aprendida do mesmo modo que outras línguas. É um desejo dos surdos que as escolas respeitem a língua e a cultura surda e desenvolvam em aula fatos culturais próprios dos surdos tendo por base a língua de sinais. Faz-se necessário que mostramos a sociedade que os surdos possuem somente uma diferença linguística e cultural. Eles lutam pelos direitos na construção da identidade e perspectiva surda através da sua primeira e principal língua: Libras. São línguas que não se derivam das línguas orais, mas nasceram da necessidadede de comunicação entre pessoas que não utilizam o canal auditivo oral, mas o canal visual como uma modalidade lingüística.

Revivendo o Eixo VI

Neste semestre fez com que compreendêssemos que é necessário reconhecer que existem formas diversas de estarmos no mundo, que exigem novos posicionamentos em relação à diferença e, que aprender a conviver com a diferença é contribuir também na formação da vida do sujeito. Por isso cabe a nós professores, irmos além da transmissão de conhecimentos e fazermos da nossa sala de aula um ambiente desafiador, baseado na cooperação, na solidariedade e no respeito às diferenças.
Neste semestre também, realizei uma atividade em que deveria visitar alguns blogs, comparar com o meu e fazer uma síntese reflexiva. Após realizar as visitas nos blogs, refletir sobre algumas questões e comparar com o meu, constatei que meu Blog estava defasado, pois não tinha noção real do que era um portfólio. Relatava algumas aprendizagens, mas não todas. Não reformulava as atividades mesmo com intervenção dos professores. Algumas postagens estavam sem argumentos e sem relação da teoria com a prática.
Essa reflexão foi de extrema importância, pois eu melhorei minhas reflexões no Blog e aproveitei melhor esse espaço com postagens mais condizentes com a minha aprendizagem.
Conclui também que o Portfólio de Aprendizagens é um instrumento pedagógico que permite uma avaliação do processo de aprendizagem. Nele estão contidos os registros e reflexões acerca da aprendizagem alcançada. Através dele socializamos aprendizagens, expomos nossas dúvidas, dificuldades e superações.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Eixo V Gestão democrática e psicologia...


Neste eixo o enfoque foi a ESCOLA. Analisamos as seguintes questões:

• A escola como instituição pública, sua organização e gestão;

• A escola do ponto de vista de um espaço de convívio, conflitos típicos da idade adulta e desafios na relação professor-aluno;

• A escola como espaço de aprendizagens, descobertas e inovações do aluno e do professor.

Nesta abordagem, da gestão democrática, pude ampliar meu foco de visão, e saber que para ocorrer uma gestão democrática é preciso o comprometimento de todos os envolvidos nesse processo: família, escola e sociedade.
Nesse contexto, a presença da família se torna fundamental na escola. Mesmo que pequena ainda, é preciso resgatar essa participação, mostrando que as idéias e decisões em conjunto são importantes, confirmando que é necessária à participação deles.
Na escola, o PPP e o Regimento escolar são dois grandes aliados nesse processo de democratização, pois é a identidade da escola e devem ser elaborados por toda comunidade escolar, para que seus objetivos sejam concretizados.
É um grande desafio, construir uma cultura participativa e democrática, é o caminho para a prática da cidadania. Para que tudo transcorra de forma democrática, faz se necessário uma transparência de ações, prestações de contas e avaliações, fortalecendo as conquistas, promovendo as mudanças.
Através da Interdisciplina Psicologia da Vida Adulta, nos apropriamos de características próprias de cada fase da vida, com isso, nos conhecemos e conhecemos melhor o nosso aluno, que pode ser um adulto (EJA). Os jovens e adultos em suas relações com o professor apresentam características próprias da faixa etária que influenciam no processo de ensino-aprendizagem. A educação ocorre através da convivência, das trocas com o meio em que estão inseridos, é um processo de dentro para fora.

Eixo IV Tempo e Espaço


Neste semestre, trabalhamos com novas linguagens que nos possibilitam compreender e representar os acontecimentos e fenômenos que fazem parte do nosso mundo. Cada Interdisciplina contribuiu para destacar a aprendizagem com a vivência de mundo.
Ao estudar os conceitos de tempo e espaço, percebi que os utilizamos o tempo todo, dentro de todas as disciplinas em sala de aula, bem como em questões simples do nosso cotidiano. Refletindo sobre tais conceitos, pude ampliar meus conhecimentos a respeito das noções trabalhadas com os alunos. Identifiquei em várias atividades propostas aos alunos esses conceitos, porém antes das interdisciplinas os abordarem, não tinha clareza e embasamento teórico para significá-los no processo de aprendizagem.
A noção de espaço e tempo foi bastante ampliada, pois sei que fazemos parte de uma história e que as experiências de vida que ocorrem marcam o nosso tempo, tenho consciência de que as representações do mundo que nos cerca são muito significativas para os conhecimentos que vamos construindo com o passar do tempo.

EIXO 3

Neste terceiro eixo todas as interdisciplinas foram extremamente importantes, visto que todas contribuíram para melhorar a minha prática, o que teve influência com meus alunos. Destaco, entretanto, a integração entre elas. Neste eixo a ligação estava ainda mais explícita.

INTEGRAÇÃO DE TODAS AS INTERDISCIPLINAS, ATRAVÉS DA POESIA (LITERATURA):
Tudo que transcende a esfera do juízo lógico e deliberativo é lúdico. Há basicamente três tipos de poemas: Lírico - ritmo, musicalidade, brevidade e intensidade. “Eu lírico” sou voz central. Ligado à música em sua raiz. Drama - baseado em diálogos, monólogos e conflitos interiores e sociais. Ligado ao teatro. Épico – o narrador apresenta personagens envolvidos em situações de uma história, uma batalha, um evento.A experiência lingüística começa com o nascimento, quando os primeiros sons e acordes são ouvidos. O som, primariamente, extrapola o significado nas parlendas, canções de ninar, poemas. Em seu cotidiano, a criança vive a poesia através das brincadeiras, da invenção de rimas, dos trava-línguas, música, etc. É na atividade criativa com a língua que a criança constrói formas originais de ver o mundo.

INTEGRAÇÃO DAS INTERDISCIPLINAS COM O TEATRO:
O TEATRO interliga todas as interdisciplinas por ser uma arte completa que se utiliza dos recursos da dança (marcação, coreografia, expressão corporal...), artes plásticas (cenário, adereços de cena...), música (sonoplastia...) e a ludicidade (jogo teatral...).

INTEGRAÇÃO DAS INTERDISCIPLINAS ATRAVÉS DO SEMINÁRIO INTEGRADOR:
O seminário como o nome já diz, é o grande elo do PEAD, ele é o nosso porto seguro que nos acalma e estimula para que sigamos sempre em frente. Ele nos dá embasamento para refletir sobre nossas aprendizagens acerca de todas as interdisciplinas.

Revisitando o segundo semestre

No segundo semestre paramos para refletir sobre nossas descobertas através de um inventário de aprendizagens, estávamos também conceituando Currículo e PPP. Como já “dominávamos” as ferramentas tecnológicas, o curso estava ganhando forma com as interdisciplinas daquele semestre. O Inventário nos fez refletir acerca de todas as aprendizagens adquiridas no curso e também sobre as nossas transformações no âmbito pessoal, profissional e como estudante, entre outros. Foi importante essa parada, pois nos transmitiu segurança e nos norteou. O relato da experiência de Servo, foi de extrema importância naquele semestre, tratava de assuntos bem pertinentes ao meu contexto escolar e falava de coisas que sempre acreditei. Foi à comprovação de que estava no caminho certo naquele momento. Dizia que não é possível ensinar, transmitir nosso saber, sem relevar o entorno da criança. Se ela está com fome, se ela tem luz em casa, se ela é rejeitada pelos pais, se ela participa dos problemas financeiros dos pais, se ela é expectadora de brigas e discussões, enfim. Como ignorar esses fatores, se eles refletem diretamente na sala de aula?
Isso é muito atual, pois eu não sei trabalhar de outra maneira e acredito que o respeito que tenho em sala de aula está diretamente relacionado a isso. Terminava o meu relatório com os seguintes dizeres:
“Os nossos fantasmas também nos assombram e devemos ser fortes e perseverantes para não permitir que eles influenciem no processo de aprendizagem da criança, pois de certa forma, no nosso íntimo, somos sabedores das dificuldades enfrentadas pelos guerreiros, digo, professores no nosso país. Não vou adentrar em questões políticas, mas sim ressaltar a paixão, a sensibilidade, e o desejo de mudança que existe dentro de cada um de nós.”
Tudo haver também com o momento político.

domingo, 10 de outubro de 2010

Reflexões sobre o primeiro semestre e as transformações que ele causou

“(...) na formação permanente dos professores, o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática. É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática.” (FREIRE, 1996, p. 39)

No primeiro semestre aprendemos a utilizar diversas ferramentas digitais, que nos permitiram alçar vôos maiores em prol do conhecimento.
Esse curso é um curso que nos desafia a cada dia e nos faz vivenciar a aprendizagem. É extremamente transformador e inovador.
É muito interessante acompanhar os avanços, principalmente tecnológicos. E levar estes conhecimentos aos alunos é a comprovação da aprendizagem adquirida.
Uma das atividades mais marcantes foi a construção de um blog pois trata-se de uma atividade que está em constante transformação com postagens sempre atuais. No blog podemos exercitar tudo: edição de textos, de imagens, links, informações pedagógicas, pessoais, atividades acadêmicas, enfim, é um portal de informações que pode ser acessado por qualquer pessoa em qualquer lugar que se encontre.
A primeira postagem no blog foi em uma quarta-feira, dia 23 de agosto, relatava o primeiro dia de aula. Era o contato com o novo. Uma oportunidade que se concretizava e novos desafios que se apresentavam. O nosso primeiro semestre foi totalmente tecnológico. A apresentação das ferramentas.
Toda transformação, crescimento e aprendizagem fica difícil expressar em palavras, pois somos a comprovação de que uma educação à distância com qualidade é possível. Graças à exploração dessas ferramentas estamos em contato direto com o mundo. Saímos das nossas paredes fechadas e exclusas para adentrar em um mundo digital. Uma rede que cresce a cada dia e estamos nela graças aos idealizadores, professores e tutores do PEAD. Obrigada por nos permitirem tudo isso.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Estágio e aprendizagem: Teoria e prática

Piaget acreditou e comprovou que o conhecimento vem das descobertas que a criança faz, portanto, trabalhar com os Projetos de Aprendizagem gera muito conhecimento. Através disso, estamos desenvolvendo muitas habilidades e competências.
Quando iniciei o estágio, os alunos já estavam motivados e interessados pela proposta dos Projetos de Aprendizagens, foi muito especial, pois isso me motivou também. O trabalho com o PA possibilitou que os alunos fossem protagonistas da sua aprendizagem, reconhecendo o seu contexto e, portanto, tendo a consciência que podem transformá-lo.
A minha prática pedagógica foi com bases nos pressuposto de Paulo Freire, propondo um trabalho que leve em conta a construção do conhecimento por meio da troca de saberes e informações, onde cada aluno seja protagonista de sua aprendizagem e ao mesmo tempo interessado por resolver os questionamentos cooperativamente, respeitando a diversidade de idéias e o tempo de cada um.
Paulo Freire nos mostra o exercício do diálogo para a construção do conhecimento. Nessa concepção, as atividades devem ser baseadas no contexto social, na vida, nos saberes e interesses dos alunos.
O trabalho com os Projetos de Aprendizagem proporciona debates, pesquisas, leitura e escritas de novos textos relacionados a várias áreas do conhecimento e atividades vivenciadas pelos alunos. A partir da análise da realidade serão levantados os temas, problematizados, interpretados e contextualizados, ampliando a visão de mundo dos alunos envolvidos nesse processo de aprendizagem e oportunizando uma participação mais ativa e autônoma.
Conforme Piaget o conhecimento não está no sujeito nem no objeto, mas ele se constrói na Interação do sujeito com o objeto. E, na medida em que o sujeito interage (e, portanto age sobre e sofre ação do objeto) que ele vai produzindo sua capacidade de conhecer o próprio conhecimento, construtivismo interacionista. (Sérgio Franco)
O aluno constrói o conhecimento a partir de suas descobertas, quando em contato com o mundo e com os objetos que o cercam. Por isso o trabalho de educar não é transmitir conteúdos, mas a favorecer a atividade mental do aluno, desafiando-o a buscar cada vez mais informações que irão ampliar sua visão. Com essa interação entre eu e meus alunos buscamos, questionamos, pesquisamos, procuramos conhecer a realidade de nossos alunos, respeitando o ritmo de cada um, levando em conta a sua bagagem cultural.
O trabalho com os Projetos de Aprendizagem me motivou para a pesquisa e aperfeiçoamento, pois acredito numa educação transformadora, onde a nossa aprendizagem ocorre em conjunto com a de nossos alunos, vivenciando situações que me levam a modificar o olhar para a realidade que me cerca.
Acredito, também, que o conhecimento não é transmitido de uma pessoa para outra, mas construído através da atuação do próprio indivíduo sobre o que deve ser conhecido. Essa atuação consiste em observar, explorar, pesquisar, comparar, relacionar, discriminar, levantar hipóteses, concluir, posicionar-se... Sobretudo, aprendi muito com essa nova proposta e meus alunos passaram a ter mais interesse nas aulas, melhorando também o seu posicionamento, sua autonomia e criticidade.

Tecnologias

Trabalhando com o PA propomos uma prática interativa, onde os alunos são estimulados a participar de maneira autônoma, levantando os assuntos e temas de seu interesse, problematizando-os, buscando respostas para as suas dúvidas e curiosidades transformando o currículo em ação, trajetória construída coletivamente.
Nosso foco nas aulas foi a utilização e a apropriação de vários tipos de mídias lançando mão de recursos tecnológicos como o uso de Blog’s, email’s, filmes, internet, entre outros, para interagirmos no espaço virtual, registrando nossas aprendizagens, nos apropriando do contexto social e histórico que nos constitui. O uso do blog para registrarmos nossas aprendizagens e a realização de um trabalho coletivo com projetos de aprendizagens foi de suma importância para o desenvolvimento dos alunos.

Mudanças significativas

É muito importante destacar, contudo que ao longo destes oito eixos pelos quais passamos nos foi oportunizado a reflexão sobre a nossa prática educativa, resultando numa mudança de postura frente à educação de modo geral.
Estamos cientes que não podemos mais limitar o fazer pedagógico a sala de aula e a relação exclusiva entre professores e alunos. Há um diálogo plural entre vários protagonistas envolvidos neste processo de ensino e aprendizagem, que vai além dos muros da escola, onde todos aprendem e ensinam de alguma forma. As saídas de campo e as entrevistas que realizamos com a comunidade são atividades riquíssimas para a ampliação da nossa visão do mundo que nos cerca, bem como da valorização e interação com personalidades locais e familiares.

Estimulando a criatividade e autonomia

O trabalho com os Projetos de Aprendizagem proporciona debates, pesquisas, leitura e escritas de novos textos relacionados a várias áreas do conhecimento e atividades vivenciadas pelos alunos.
Os assuntos desenvolvidos nos Projetos de Aprendizagem suscitam outros temas, gerando novos questionamentos e descobertas. Desenvolvendo nos alunos uma postura crítica e de autodeterminação, pois se sentem autores, protagonistas de sua própria aprendizagem. A minha função como professora deve ser o de animadora dos debates, promovendo discussões, oportunizando a troca de idéias e o diálogo a cerca do posicionamento dos alunos.

Novos tempos

Trabalhando com os PA's tomei consciência de que os tempos mudaram e a educação tem que dar conta destas mudanças e acompanhar as transformações sociais, científicas e tecnológicas. Estamos num tempo em que a sociedade se transforma e evolui com base na informação, onde não conseguimos mais ministrar conteúdos compartimentados e descontextualizados do dia-a-dia dos alunos. O trabalho de educar não é transmitir conteúdos, mas a favorecer a atividade mental do aluno, desafiando-o a buscar cada vez mais informações que irão ampliar sua visão.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Aprendizagens resignificadas

















Trabalhando com os PA's aprendi muitas coisas e resignifiquei outras.
Os alunos precisam se expressar e demonstrar suas habilidades, pois através delas, desenvolvem e aprimoram novas aprendizagens.
A troca proporciona experiências que são primeiramente sentidas, depois vivenciadas e por fim, aprendidas.
Os alunos que trabalham por afinidades, se sentem motivados para criar pois existe sintonia entre o conteúdo e o grupo.
Trabalhando com assuntos de sua realidade e interesse promove no aluno à vontade de aprender e melhora sua auto-estima.
A interação entre os sujeitos envolvidos no processo de aprendizagem é fundamental para que o trabalho se concretize, pois o P A desenvolve noções de respeito, aceitação as diferenças, flexibilidade nas ações...

Reflexão sobre o uso da mídia na sala de aula


Ao longo do meu estágio, tenho contemplado as aulas com atividades que requerem o uso de mídias, oriundas das diferentes fontes, como notícias de televisão, documentários, rádio e o jornal.
Acredito no poder da informação como forma de ampliar o conhecimento do aluno.
Aprendi na prática, durante essas semanas que aliando nosso trabalho com a mídia permitem desafios e instigam os alunos a irem além. Fazendo-os buscarem soluções que superem sempre as já conhecidas, trazendo contribuições significativas para as aulas.
Construímos o conhecimento a partir de nossas descobertas, quando entramos em contato com o mundo e com os objetos. Por isso, ressalto o que já sabia: o trabalho de educar não é transmitir conteúdos, mas a favorecer a atividade mental do aluno.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Aprendizagens

Como os alunos estão trabalhando assuntos diversos nos PA's, eu tenho estudado muito. Tenho pesquisado, lido muitos textos em diferentes tipos de fontes. Aprendi muito nestes dias. Preciso deste preparo, para poder auxiliar meus alunos nesta busca por respostas, neste anseio pelo conhecimento.
Tenho sido muito instigada...quero aproveitar da melhor maneira todo esse processo de crescimento intelectual para fomentar em meus alunos essa mesma vontade de aprender e querer sempre mais.

domingo, 18 de abril de 2010

Ferramentas tecnológicas e o PA

É com muita alegria que os PA's estão se desenvolvendo na sala. As crianças adoraram criar email e contribuir com um blog. Alguns alunos até exploraram o bate-papo do gmail, mesmo estando a poucos metros de distância eles se divertiram muito. Outro momento bacana foi quando os primeiros alunos postaram no blog, ensinei alguns a copiar o endereço da figura para postá-las. Eles adoraram e aprenderam super rápido, tanto que repetiram o processo diversas vezes, postando muitas figuras. Muitos alunos vieram em turno contrário para criarem seus email's, eram grupos de cinco a oito alunos. Foi interessante que quem criava o seu ajudava o colega a criar e assim criamos quase todos da turma, ficaram apenas cinco para criarmos ainda, da nossa turma vinte e sete. Foi um trabalho duro que valeu muito a pena. Os alunos se sentiram muito valorizados. Agora não existe mais barreira para a aprendizagem!

domingo, 11 de abril de 2010

PA's



Na sexta-feira, definimos os grupos e os assuntos dos PA’s. Os alunos estavam cheios de idéias e tinham muitas questões, foi difícil definir somente uma por grupo. Eles ficaram mais tranqüilos quando eu disse que não descartaríamos as outras questões.Faríamos um acervo de perguntas. Os grupos e as questões foram as seguintes:

1)Grupo Conhecendo o Mundo:
“Porque só existem 5 continentes e como são formados?”
Alunos: Diélli, Dyego, Érick, Grace e Tamires.

2)Grupo Semeando Vidas: “O Brasil tem a mesma cultura da África?”
Alunos: Deivid, Eduardo, Hinára, Luciéle e Vitória.

3)Grupo Street Fightert:
“Quantas espécies de animais existem no Brasil?”
Alunos: Luan, Oseias, Patrick e Tailon.

4)Grupo Pesquisadores do Planeta:
“Porque o mundo gira?”
Alunos: Bárbara, Gislaine, Kelvin, Michele Caroline, Michele Vanessa e Stéfanie.

5)Grupo The Girls Pink:
“Como ocorrem os fenômenos da natureza (terremotos, maremotos, raios, trovões e tsunames) ?”
Alunos: Bianca, Janaína, Marciéla, Suélen Leile, Suélen Tamaine e Tatiély.

Na terça-feira,analisaremos as questões de investigação para ver se elas precisam serem reformuladas para darmos início ao PA.

Projetos de Aprendizagem





Os alunos já estão sentados em grupos por afinidades. Desde o início do ano letivo eu vinha falando com eles sobre a importância do trabalho em grupo e como trabalhar com projetos de aprendizagens, tanto que no segundo dia e aula fizemos um levantamento de questões que os alunos gostariam de aprender, onde refletimos sobre como as perguntas nos instigam para a aprendizagem e são através delas que aprendemos. Um aluno até relacionou a aula com um comercial onde dizia: “Não são as respostas que movem o mundo, são as perguntas!” Foi muito interessante esse diálogo, os alunos ficaram super motivados, falamos também de quanto aprenderíamos, muito além do conteúdo, o assunto rendeu até conceitos de física e de tecnologias, pois falamos sobre blog’s e eles mostraram interesse em criar e gerenciar essa ferramenta, falamos também sobre a importância de termos email’s, enfim estava lançada a semente.

terça-feira, 23 de março de 2010

Minha sala de "Almas"

Quero dividir com os leitores desse espaço, a minha descrição da sala de aula:




Minha sala de "Almas"

A minha sala de aula, à primeira vista, parece igual a qualquer outra. Porta de entrada, janelas laterais, quadro-negro na frente, dois ventiladores sem teto, mural, estantes de livros e dois Armários ao fundo. Grupos de cinco em cinco alunos.

Mas se olhares mais de perto, principalmente com os olhos da alma, saberás que existe muito mais ali. Existem sonhos, vidas... Em cada um dos lugares que ocupam, na expectativa de se tornarem pessoas melhores.

São pequenos guerreiros que quando adentram a sala de aula, seus olhos, muitas vezes sofridos, voltam-se curiosos querendo saber mais do mundo que os espera, cheios de esperança, querendo fazer a diferença!

Essas almas que Habitam minha sala de aula, às vezes barulhentas, outras Concentradas, são participativas, acolhedoras e extremamente cativantes.

Fica aqui o convite para conhecer um pouco mais da esperança, da alegria e do encantamento da aprendizagem. Basta nos procurar na rua Angelo Provenzano, na EMEFVereador Arnaldo Reinhardt, sala oito, Vila Iguaçu, Bairro Canudos, Novo Hamburgo, RS, Brasil.

domingo, 21 de março de 2010

Início do Semestre


Está iniciando o nosso penúltimo semestre, neste período será realizado o estágio.
Realizarei o estágio com minha turma de quinto ano.Conversei com os alunos sobre o uso das tecnologias e da oralidade aliadas á educação. Eles mostraram um grande entusiasmo, ainda mais agora que a nossa escola tem um laborátório de informática novo, com muito mais recursos. Enfim, estamos anciosos para realizar as Arquiteturas Pedagógicas, são muitas as descobertas neste semestre, e nós iremos aprender todos juntos!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Arquiteturas Pedagógicas

Quero dividir essa imagem com todos que visitam o Blog, sobretudo as pessoas que fazem meu curso...Ao pesquisar mais sobre Arquiteturas Pedagógicas encontrei essa gravura..que diz muito.

PA em tempos da Web 2.0




Acredito que trabalhamos com PA no enfoque da Web 2.0 através da utilização de diversos recursos tecnológicos como: blogs, pbworks, chats e diferentes redes sociais, enfim...tudo que nos permita a troca e a interação entre os sujeitos. E o sucesso de um Pa depende dessa qualidade na interação e nas aprendizagens obtidas, ou seja, em todo caminho percorrido, principalmente quando promove mudanças significativas no que os alunos sabiam antes de iniciá-lo.
Quando nos remetemos as questões sobre Arquiteturas Pedagógicas é importante ressaltarmos o nosso papel de educadores, pois somos imprescindíveis para que esse processo ocorra. Somos os norteadores dele. As arquiteturas pedagógicas funcionam como mapas, mostram diferentes direções para se realizar algo, entretanto, cabe ao sujeito escolher e determinar os caminhos a percorrer.
As arquiteturas pedagógicas vêm para modificarmos nossa visão de sala de aula, frente às tecnologias que já fazem parte do aluno, mas não fazem parte na vida estudantil desse aluno, na escola.
Penso que se não há interação entre os sujeitos não ocorre aprendizagem. Precisamos nos apropriar cada vez mais das tecnologias porque ela é nossa aliada na aprendizagem.

Refletindo sobre as aprendizagens durante o período de Recuperação


Neste semestre discutimos sobre o uso do Pa como proposta pedagógica que oportuniza autonomia e desenvolvimento das potencialidades de todos os envolvidos no processo de aprendizagem. Relacionando com o texto “Revisitando os projetos de aprendizagens em tempo de web", observei a importância do uso das tecnologias para melhorar nossa prática, resignificando o ensino, não só para os nossos alunos, mas também para nós professores.