Tecnologia para promover autonomia
FREIRE (1998, p.41), fala sobre o uso das tecnologias: “Não tenho dúvida nenhuma do enorme potencial de estímulos e desafios à curiosidade que a tecnologia põe a serviço das crianças e dos adolescentes (...)”
Estamos vivendo em uma era digital, onde os recursos tecnológicos estão cada vez mais avançados. Devemos acompanhar esse avanço promovendo o uso das tecnologias na educação.
Quando o professor deixa de ser um “aplicador” de conteúdos para ser um mediador, um formador de opiniões, a educação se fortalece e toma dimensões maiores na aprendizagem. Como professores, temos o dever de fomentar nos nossos alunos a vontade de aprender, vontade essa que se amplia com os infinitos recursos da tecnologia.
Não adianta estarmos inseridos em um contexto informatizado e tecnológico se não usamos, se nos bloqueamos ou banalizamos o uso, nos tornando analfabetos digitais.
Tecnologia não é só computador e internet, é celular, LCD, projetor, câmera fotográfica. É um filme, um game, uma música... Enfim... Imaginem as possibilidades!
Estamos em uma era onde a tecnologia impera. Não podemos nem devemos ficar a parte. Contudo, tenho pesquisado muito, muitas vezes até de madrugada em casa, procurando sempre novidades, pois tenho descoberto, entre outras coisas, que mesmo as crianças que tem muitas dificuldades em uma sala de aula regular, desenvolvem muito com o auxílio da tecnologia e gostam sempre de novidades.
Utilizo muito a tecnologia com meu quinto ano. Nossa turma criou um blog colaborativo e cada aluno criou um email para poder postar suas descobertas e aprendizagens no blog. Como só tínhamos um período semanal de informática, levava meu notebook para sala de aula para que os alunos se atualizem no blog, nos emails ou para pesquisa. Os alunos cresceram na aprendizagem, com isso, se tornaram mais críticos e autônomos.
Nas nossas aulas utilizávamos todos os recursos possíveis: projetores, máquinas digitais, MP4, aparelhos de sons, etc. Depois que começamos a usar a tecnologia não conseguimos mais permanecer no trivial, os alunos se queixam quando as aulas estão sem os recursos, eles dizem com muita naturalidade: “Que aula chata!”, “Hoje não vimos nada diferente!” eu nem reclamo, pois também acho.
Depois do uso constante da tecnologia, três alunos meus adquiriram pendrive e dois criaram blogs independentes, sem contar que a maioria participa de redes sociais como ORKUT e MSN. Eles me mandam emails.
Estamos vivendo em uma era digital, onde os recursos tecnológicos estão cada vez mais avançados. Devemos acompanhar esse avanço promovendo o uso das tecnologias na educação.
Quando o professor deixa de ser um “aplicador” de conteúdos para ser um mediador, um formador de opiniões, a educação se fortalece e toma dimensões maiores na aprendizagem. Como professores, temos o dever de fomentar nos nossos alunos a vontade de aprender, vontade essa que se amplia com os infinitos recursos da tecnologia.
Não adianta estarmos inseridos em um contexto informatizado e tecnológico se não usamos, se nos bloqueamos ou banalizamos o uso, nos tornando analfabetos digitais.
Tecnologia não é só computador e internet, é celular, LCD, projetor, câmera fotográfica. É um filme, um game, uma música... Enfim... Imaginem as possibilidades!
Estamos em uma era onde a tecnologia impera. Não podemos nem devemos ficar a parte. Contudo, tenho pesquisado muito, muitas vezes até de madrugada em casa, procurando sempre novidades, pois tenho descoberto, entre outras coisas, que mesmo as crianças que tem muitas dificuldades em uma sala de aula regular, desenvolvem muito com o auxílio da tecnologia e gostam sempre de novidades.
Utilizo muito a tecnologia com meu quinto ano. Nossa turma criou um blog colaborativo e cada aluno criou um email para poder postar suas descobertas e aprendizagens no blog. Como só tínhamos um período semanal de informática, levava meu notebook para sala de aula para que os alunos se atualizem no blog, nos emails ou para pesquisa. Os alunos cresceram na aprendizagem, com isso, se tornaram mais críticos e autônomos.
Nas nossas aulas utilizávamos todos os recursos possíveis: projetores, máquinas digitais, MP4, aparelhos de sons, etc. Depois que começamos a usar a tecnologia não conseguimos mais permanecer no trivial, os alunos se queixam quando as aulas estão sem os recursos, eles dizem com muita naturalidade: “Que aula chata!”, “Hoje não vimos nada diferente!” eu nem reclamo, pois também acho.
Depois do uso constante da tecnologia, três alunos meus adquiriram pendrive e dois criaram blogs independentes, sem contar que a maioria participa de redes sociais como ORKUT e MSN. Eles me mandam emails.
Achei muito emocionante eles utilizarem a tecnologia fora dos muros da escola. Isso que trabalho em uma escola de periferia, onde apenas três alunos têm acesso à internet em casa. Eles vão a Lan House e recentemente inaugurou um Tele Centro lá na vila no qual os alunos são frequentadores assíduos.
O momento mais gratificante foi quando meu aluno me procurou na manhã de meu planejamento e perguntou se ele poderia acessar o gmail às 10 horas. Eu disse que não tinha problema, mas fiquei curiosa para saber o porquê do horário. Ele me disse: “- A senhora sabe que faz um mês que minha irmã está hospitalizada em Porto Alegre, portanto faz um mês que não a vejo. Mas eu criei um gmail pra ela e tem computador no hospital, eu dei o endereço e a senha „pra‟ ela e nós combinamos de nos falarmos no bate-papo às 10.”
Quase chorei quando ele me disse isso. Eu tinha permitido e apresentado o acesso à tecnologia e ele tinha se apropriado. E ainda repassava o conhecimento. Além do que, eu sabia de toda história da hospitalização. A irmã dele precisa de um transplante de medula e ele não podia visitá-la, pois não tem doze anos. Ainda tem dez, mas me ensinou muito, me ensinou coisas que muitas pessoas com idade avançada e conhecimentos mil não me ensinariam. Ensinou-me que tecnologia é pra vida! É pra sempre! É pra aproximar o mundo!
Não existem barreiras para a educação, existe é falta de conhecimento, falta de vontade e espírito libertador.
O momento mais gratificante foi quando meu aluno me procurou na manhã de meu planejamento e perguntou se ele poderia acessar o gmail às 10 horas. Eu disse que não tinha problema, mas fiquei curiosa para saber o porquê do horário. Ele me disse: “- A senhora sabe que faz um mês que minha irmã está hospitalizada em Porto Alegre, portanto faz um mês que não a vejo. Mas eu criei um gmail pra ela e tem computador no hospital, eu dei o endereço e a senha „pra‟ ela e nós combinamos de nos falarmos no bate-papo às 10.”
Quase chorei quando ele me disse isso. Eu tinha permitido e apresentado o acesso à tecnologia e ele tinha se apropriado. E ainda repassava o conhecimento. Além do que, eu sabia de toda história da hospitalização. A irmã dele precisa de um transplante de medula e ele não podia visitá-la, pois não tem doze anos. Ainda tem dez, mas me ensinou muito, me ensinou coisas que muitas pessoas com idade avançada e conhecimentos mil não me ensinariam. Ensinou-me que tecnologia é pra vida! É pra sempre! É pra aproximar o mundo!
Não existem barreiras para a educação, existe é falta de conhecimento, falta de vontade e espírito libertador.
Permita-se aprender, conhecer, problematizar e ir além. Devemos nos apropriar da tecnologia pensando em ideais de liberdade, igualdade e fraternidade na educação… é um direito de todos! Busque, inove, permita-se!
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