terça-feira, 4 de agosto de 2009

Reflexões sobre o ensaio de Theodor Adorno



A partir do texto de Adorno passo a acreditar ainda mais em uma educação que contemple a autonomia, a expressão de idéias e a criticidade. Compreendo a importância de uma educação voltada à valorização da reflexão e do humanismo.Onde o nosso aluno estabeleça laços entre ele e a sociedade em que vive, sendo consciente nas suas escolhas e participativo na transformação.
Segundo o Ensaio de Adorno, o que levaram os indivíduos a serem coniventes com o nazismo e a barbárie foi o nacionalismo exagerado levando o indivíduo a um estado de inconsciência capaz de aderir a práticas sádicas vinculadas a um coletivismo destrutivo. O indivíduo manipulado, passa a acreditar no “consciente coletivo”, ficando cegamente orientado pelos princípios determinados pelo poder e supremacia de autoridades externas e superiores. Ao escrever as palavras acima, me reportei à sala de aula, onde surgem líderes que podem tanto ter influência negativa ou positiva dentro das turmas e por vezes, os alunos aderem a esses líderes tornando a sala uma bagunça ou motivando a turma para crescimento.
A autonomia deve ser encarada como solução para evitar que a barbárie se repita. A força contra o princípio destrutivo está na reflexão e na auto determinação dos indivíduos para se contraporem a qualquer supremacia coletiva que vise manipular as massas promovendo a anticivilização. Por isso é tão importante trabalharmos a criticidade e autonomia em nossos alunos, para que sejam autênticos e saibam se posicionar frente às situações da vida, não aceitando tudo quieto e sendo conivente com situações que não concordem.
Na educação é que se encontra a chave para a transformação social. Por isso, nossa tarefa de educadores é de extrema responsabilidade para evitar tragédias como a de Auschwitz.. Infelizmente, tragédias como essa precisaram acontecer para haver uma transformação moral, reflexões para que isso nunca mais ocorra. Que a violência na escola possa ser extinta também, é só conscientizar os alunos, usando os próprios erros do passado. Chega de barbárie!

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