Análise do Texto: LEITURA, ESCRITA E ORALIDADE COMO ARTEFATO CULTURAIS de Maria sabel Dalla Zen e lole Faviero Trindade
Não, a fala e a escrita não são fixas. O principal objetivo da linguagem é a comunicação que é construída pela sociedade e transmitida culturalmente. Ou seja seu uso social.
O aprendizado fora da escola é muito mais intenso, pois a linguagem da escola nem sempre é motivadora, de encontro à realidade e “necessidade” do aluno e portanto acredito que nem sempre se fala, escreve e se lê do mesmo jeito, quando o aluno lê adquire cultura e quando escreve demonstra seu conhecimento. Na passagem da oralidade para a escrita, deve-se levar em consideração o que os alunos já sabem ao chegar à escola, a suas práticas letradas.
Fala e escrita são funções da linguagem mas tem suas diferenças como quando as crianças pertencentes a culturas letradas vão se desenvolvendo e interagem com a escrita começando então a descobrir outra maneira de dar significado ao que se fala. Entre a fala e a escrita encontram-se processos de construção diversos a começar pela diferença entre grafia e som.
Dalla Zen e Trindade explicam que tanto a fala, quanto à escrita e a leitura sofrem alterações constantes, sendo que essas alterações aparecem dependendo do grupo social a que cada indivíduo vive, na fala, dependerá também do público que irá nos ouvir.
Costa (1997) faz uma crítica às concepções tradicionais psicológicas, chamando-as de neutro, a-social e a-histórico por não respeitar a visão própria e autônoma do letramento.
Já Soares (1998, p. 39) confirma o que diz no texto de Dalla Zen e Trindade: “Letramento é estado ou condição de quem não só sabe ler e escrever, mas exerce as práticas sociais de leitura e de escrita que circulam na sociedade em que vive, conjugando-as com as práticas sociais de interação oral”.
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