sábado, 23 de maio de 2009

O Clube do Imperador


Análise do filme o Clube do Imperador


Ficha Técnica

Título Original: The Emperor's Club
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 109 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2002
Site Oficial: www.theemperorsclub.com
Estúdio: Beacon Communications LLC / Fine Line Features / Horsepower Films / Liveplanet / Longfellow Pictures / Sidney Kimmel Entertainment
Distribuição: Universal Pictures / UIP
Direção: Michael Hoffman
Roteiro: Neil Tolkin, baseado em curta-metragem de Ethan Canin
Produção: Marc Abraham e Andy Karsch
Música: James Newton Howard
Fotografia: Lajos Koltai
Desenho de Produção: Patrizia von Brandenstein
Direção de Arte: Dennis Bradford
Figurino: Cynthia Flynt
Edição: Harvey Rosenstock




Elenco


Kevin Kline (William Hundert)
Emile Hirsch (Sedgewick Bell)
Embeth Davidtz (Elizabeth)
Rob Morrow (James Ellerby)
Edward Herrmann (Woodbridge)
Harris Yulin (Senador Bell)
Paul Dano (Martin Blythe)
Rishi Mehta (Deepak Mehta)
Jesse Eisenberg (Louis Massoudi)
Gabriel Millman (Robert Brewster)
Chris Morales (Eugene Field)
Luca Bigini (Copeland Gray)
Michael Coppola (Russell Hall)
Joel Gretsch (Sedgewick Bell - mais velho)
Steven Culp (Martin Blythe - mais velho)
Rahul Kahanna (Deepak Mehta - mais velho)
Patrick Dempsey (Louis Massoudi - mais velho)
Anthony Vincent Bova (Robert Brewster - mais velho)
Mark Nichols (Copeland Gray - mais velho)
George F. Miller (Eugene Field - mais velho)
Jimmy Walsh (Robert Bell)
Elizabeth Hobgood (Victoria Bell)




Sinopse


William Hundert (Kevin Kline) é um professor da St. Benedict's, uma escola preparatória para rapazes muito exclusiva que recebe como alunos a nata da sociedade americana. Lá Hundert dá lições de moral para serem aprendidas, através do estudo de filósofos gregos e romanos. Hundert está apaixonado por falar para os seus alunos que "o caráter de um homem é o seu destino" e se esforça para impressioná-los sobre a importância de uma atitude correta. Repentinamente algo perturba esta rotina com a chegada de Sedgewick Bell (Emile Hirsch), o filho de um influente senador. Sedgewick entra em choque com as posições de Hundert, que questiona a importância daquilo que é ensinado. Mas, apesar desta rebeldia, Hundert considera Sedgewick bem inteligente e acha que pode colocá-lo no caminho certo, chegando mesmo a colocá-lo na final do Senhor Julio Cesar, um concurso sobre Roma Antiga. Mas Sedgewick trai esta confiança arrumando um jeito de trapacear.



1) Descreva uma cena do filme onde o professor está diante de um conflito moral? A cena do filme onde o professor William Hundert está diante de um conflito moral é quando modifica a nota da prova de Sedgewick Bell e o classifica para as finais do concurso Sr. Julio Cesar, prejudicando o aluno Martin Blythe. O professor foi contra seus princípios de honestidade e lealdade ,desviando-se de seu bom caráter.
Essa atitude não condiz com a honestidade e firmeza de caráter que “pregava”.


2) Descreva o conflito moral e a solução que o professor escolhe.O conflito moral foi o professor decidir modificar a nota do aluno Sedgewick Bell, mesmo sabendo que prejudicaria o aluno Martin Blythe, uma vez que ele havia se classificado. Pois o professor acreditava que ao dar a chance para Sedgewick Bell, poderia valorizar seu potencial para os estudos, achava que com esse gesto estaria resgatando Sedgewick, mas enganou-se ao perceber na final do concurso que o aluno trapaceava “colando”. Com seu erro vê que não havia ensinado nada a ele, William Hundert não aceita a “cola” e lança uma pergunta que não se encontrava nos livros de estudo, provando que Sedgewick continuava com os mesmos princípios que havia entrado na sua sala.
William não consegue com aquele gesto o resgate do aluno, e percebe que havia errado em desclassificar o aluno que realmente deveria estar na final. Mesmo assim ele escolhe se omitir diante do seu erro, mas tenta repará-lo de alguma forma.

3) Identifique os princípios morais envolvidos nesta decisão.Os princípios morais envolvidos nesta decisão foram: falta de ética, omissão, mentira, trapaça, orgulho, ambição e egoísmo.


4) Avalie a decisão do professor: foi uma decisão moralmente correta ou não, por quê?
A decisão do professor não foi moralmente correta,pois apostou suas fichas num resgate de um aluno que não valorizava os princípios ético-morais, porém esqueceu-se que o professor se torna o espelho do aluno. Ele agiu contra ética querendo colher ética? Todos nós cometemos erros, porém sempre há chance de repará-los. Devemos passar por cima de nosso orgulho. Ainda mais se prejudicamos pessoas que não merecem isso. Anos mais tarde, ele comprovou seu erro ao reencontrar seus ex-alunos como adultos e perceber que Sedgewick Bell não havia mudado, pois, continuava a desejar a vitória a qualquer custo mesmo que para isso, precisasse continuar trapaceando. Essa reflexão nos leva a avaliarmos nossa prática e sobretudo o que estamos levando em conta nas avaliações que fizemos dos alunos, nossas escolhas tem influência com o futuro de nossos alunos.








Fonte de Pesquisa:

Site: www.adorocinema.com

Reflexões sobre aprendizagens de crianças com necessidades educacionais especiais


Através da reflexão sobre análises postadas no fórum do rooda, decidi publicá-las no blog também...

Devemos saber que desde o nascimento as crianças aprendem, através das ações do mundo ao seu redor. Para que esse aprendizado ocorra , elas precisam dos cinco sentidos. Quando um ou mais sentidos estão danificados, a maneira da criança ver o mundo é transformada e sua habilidade de aprender se altera. Porém com os avanços da tecnologia , da medicina e da nossa própria evolução, podemos esperar um desenvolvimento físico e mental muito melhor do que alguns anos atrás (assim como a nossa prática melhorou). Esse desenvolvimento depende também de outros fatores que são fundamentais: O diagnóstico; a extensão da limitação da criança; o ambiente com estímulos apropriados ; além do amor e apoio familiar.
Acredito que destes, dentro da nossa realidade, o mais difícil são o diagnóstico e descobrir a extensão da limitação da criança, pois muitas vezes tateamos no escuro suspeitamos de síndromes e outras necessidades que não são diagnosticadas,o que torna o nosso trabalho bastante complicado, pois damos muitas voltas até acharmos um real caminho...que muitas vezes é um longo e difícil ...mas por outro lado é um caminho de plenas aprendizagens e muito gratificante, tanto para quem aprende, quanto para quem ensina.
Acredito que para realizarmos um bom trabalho dentro da nossa sala de aula, precisamos além de tudo que já mencionei, o atendimento de uma equipe especializada ou de programas de apoio para essas crianças. Pois “sozinhas” na sala de aula torna-se uma missão difícil.
Em muitos casos, as habilidades das crianças são melhoradas quando estimulamos o sentido deficiente, contando com o apoio de alguns técnicos da área da fonoaudiologia, psicologia, fisioterapia e terapia ocupacional, as crianças com síndrome de Down, distrofia muscular e paralisia cerebral, entre outras, são beneficiadas, pois há um trabalho direto que envolve até mesmo os exercícios para fortalecimento da musculatura, próprios para fala, etc...técnicas que na nossa área não dominamos.
Um outro recurso que precisa ser bem explorado são as aulas de Educação Física, por isso a importância que o professor de E. F. aprimore sua prática.
Os jogos e as brincadeiras também desenvolvem estímulos. Através das cores, formas, regras, etc...
Refletindo sobre a minha sala de aula, estou sempre adaptando. Se tivesse um aluno que não conseguisse cortar, colar, etc.. Eu promoveria atividades adaptadas a ele. Penso que um computador com adaptações necessárias, de acordo com suas necessidades, era de extrema importância na sala de aula, pois assim ela aprenderia com outros recursos e os estímulos seriam trabalhados iguais.
Tenho uma grande amiga que trabalha no NAE, dentro dessa área (crianças com necessidades educacionais especiais), ela é Terapeuta Ocupacional com mestrado em educação inclusiva, ela sempre me dá umas dicas e trocamos muitas experiências. Ela adapta vários objetos para a criança desenvolver melhor sua habilidade. Por exemplo, ela adaptou um caderno , colando canudinhos nas margens e linhas, pois a criança tinha dificuldade de escrever na linha; outra invenção foi um bastão pequeno de madeira com um adaptador para giz de cera com uma largura suficiente, que sua aluna que tem paralisia cerebral precisava para conseguir segurar; ela também confeccionou um adaptador para melhorar a postura de outro aluno que tem paralisia cerebral e estava com atrofiamento muscular, por ficar na mesma posição. Eu admiro o seu trabalho e tento me espelhar. Atualmente não tenho alunos com paralisia cerebral, mas adapto minhas atividades para melhorar a aprendizagem das crianças, pois todas são diferentes e especiais.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Mapas conceituais



Os estágios do desenvolvimento humano



Segundo Piaget, a espécie humana é caracterizada por 4 períodos no decorrer do seu processo evolutivo que são identificados "por aquilo que o indivíduo consegue fazer melhor" no decorrer das diversas faixas etárias ao longo do seu processo de desenvolvimento. São eles:

SENSÓRIO MOTOR:
Ocorre em torno do 0 aos 2 anos, neste estádio o desenvolvimento vai da atividade reflexa à representação e solução de problemas.Surgem os sentimentos de gostar e não gostar, e a fase do egocentrismo, ou seja a afetividade é investida no eu.

PRÉ-OPERACIONAL:Ocorre em torno dos 2 aos 7 anos. É marcado pelo desenvolvimento da linguagem. Pensamento e linguagem são egocêntricos, tem início a socialização.
Neste estágio o desenvolvimento caminha da representação sócio-motora ao pensamento pré-lógico e a solução de problemas.


OPERAÇÕES CONCRETAS:
Ocorre dos 7 aos 11 anos. O desenvolvimento vai do pensamento pré-lógico a solução dos problemas concretos. Aparecimento da vontade, início da autonomia, a intencionalidade é construída. O pensamento adquiri reversibilidade. Pode solucionar problemas de conservação, as operações lógicas são aplicadas na solução de problemas concretos.

OPERAÇÕES FORMAIS:
Ocorre dos 11 aos 15 anos. Neste período a criança, ou o adolescente pode resolver todo tipo de problema logicamente. Surge a emergência dos sentimentos idealistas e a formação da personalidade. Solucionam os problemas verbais e hipotéticos, faz uso de estruturas cognitivas adultas, é o início da adaptação à vida adulta.

Cada um desses periodos é composto por formas diferentes de estruturação mental que permitem as diferentes maneiras do indivíduo relacionar-se com a realidade que o rodeia. Todos os indivíduos vivenciam essas 4 fases na mesma seqüência, porém o início e o término de cada uma delas pode sofrer variações em função das características da estrutura biológica de cada indivíduo e dos estímulos proporcionados pelo meio ambiente em que ele estiver inserido.








REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
WADSWORTH, Barry J. Inteligência e afetividade da criança na teoria de Piaget, 5ª edição, Pioneira

Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos do professor Fernando Becker





Tendo como base o texto do Professor Fernando Becker, que relatou o estudo de três modelos pedagógicos, sustentados, cada um com sua epistemologia:
a) Pedagogia diretiva e seu pressuposto epistemológico;
b) Pedagogia não-diretiva e seu pressuposto epistemológico;
c) Pedagogia relacional e seu pressuposto epistemológico.

Fazendo uma análise e comparando o que foi lido com questões originais sobre o que é conhecimento, como ocorre aprendizagem e como deve ser o ensino da escola, identifiquei que o modelo que mais se assemelha com meu trabalho é o da Pedagogia Relacional.
O aluno só construirá algum conhecimento novo, se ele agir e problematizar a sua ação, através de vivências e experiências. Há uma troca mútua de saberes entre professores e alunos. O professor não é o dono da verdade, ele não ensina, mas sim ajuda o aluno a aprender, agindo como mediador da aprendizagem. Trazendo situações da realidade do aluno, para que aja aprendizagem. A aprendizagem é construção, vivência e tomada de consciência da coordenação das ações entre professores e alunos. O aluno deve ser preparado para agir como um ser crítico, que defende suas opiniões, argumentos e interage com seu meio.
Becker afirma que "o professor acredita que seu aluno é capaz de aprender sempre”. O professor, além de ensinar, precisa aprender o que seu aluno já construiu até o momento.
A formação docente precisa incluir a crítica epistemológica.
Segundo o autor, "uma proposta pedagógica, dimensionada pelo tamanho do futuro que vislumbramos, deve ser construída sobre o poder constitutivo e criador da ação humana.”
Poder-se-á, assim, enfrentar o desafio de partir da experiência do educando, recuperando o sentido do processo pedagógico, isto é, recuperando e (re) constituindo o próprio sentido do mundo do educando... e do educador.”


REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:


BECKER, Fernando. Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos. In: Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: ARTMED, 2001.