domingo, 25 de novembro de 2007

Contação de histórias

Quando contamos uma história na sala de aula, o principal objetivo é estimular a imaginação dos alunos, divertindo. Acompanhando o interesse que a história provoca e o prazer de ouvi-la, a contação de histórias pode atingir outros objetivos, como: educar, instruir, desenvolver a inteligência ou mesmo ser um dos instrumentos para compreender o que se passa com os alunos, pois, muitas vezes, durante a história eles falam do que os está incomodado sem vergonha ou medo, já que se vêem dentro da mesma. Na nossa última aula presencial de literatura, percebemos isso claramente com a apresentação de diferentes histórias e diversos meios de contar a história. As histórias apresentadas mostraram-se criativas, mesmo com poucos recursos materiais (grandes idéias, são as mais simples), demostraram que houve pesquisa e interesse por parte dos alunos (nós). Certamente foi uma aula prática que nos proporcionou maravilhosas sugestões de contação de histórias. Todos estão de parabéns!

domingo, 18 de novembro de 2007

Visita à Bienal

Instalação do venezuelano Jesús-Rafael exposta na Bienal do Mercosul



A 6ª edição da Bienal de Arte do Mercosul, com o tema "A Terceira Margem do Rio", exibiu de 1/9 até 18/11 em Porto Alegre, obras de 67 artistas de 27 países, dispostas em seis mostras nos armazéns do Cais do Porto, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS) e no Santander Cultural. Tivemos a oportunidade de visitar com nossos colegas do PEAD, tutoras e professora as instalações no Cais do Porto as mostras "Conversas" e "Zona Franca". A mostra "Conversas" é um diálogo entre artistas. Os sul-americanos convidam colegas de outras partes do mundo a participarem da mesma sala exibindo suas obras de arte, conjuntamente. Em "Zona Franca", são apresentados trabalhos da arte contemporânea internacional, selecionados pelos curadores da Bienal: o brasileiro Moacir dos Anjos, a argentina Inês Katzenstein, e o venezuelano Luis Enrique Perez Oramas, além do curador- geral Gabriel Pérez-Barreiro.Nossa visita ocorreu no sábado, dia 10/11, foi muito interessante estar em contato direto com a arte, nos amplia a visão sobre a cultura e nos torna mais amplo em termos de conhecimento, o que facilita o processo de “como ensinar arte para os nossos alunos”, pois aumenta a nossa bagagem cultural.
No dia 16/10, tive a oportunidade de visitar o MARGS, as exposições monográficasdo uruguaio Francisco Matto (1911-1995) e do brasileiro-sueco Öyvind Fahlström (1928 - 1976), artista do movimento pop dos anos 60, mas confesso que aprecio melhor as Instalações (como as visitadas no Cais do Porto), pois tenho a sensação que permite mais a crítica e nos transporta para dentro da obra.
Sem sombra de dúvidas, essas visitas fortaleceram e ampliaram meu conhecimento sobre a arte.

domingo, 11 de novembro de 2007

Pesquisa sobre Adoniran Barbosa







Não me contentei em saber tão pouco da vida do Adoniran, então realizei a seguinte pesquisa , tudo isso graças a nossa aula maravilhosa que fomentou em mim a vontade de querer aprender mais. Afinal não adianta dizer que gosto das músicas de Adoniran sem saber quem foi esse grande compositor.



Adoniran Barbosa, nome artístico de João Rubinato, (Valinhos, 6 de agosto de 1910São Paulo, 23 de novembro de 1982) foi um compositor, cantor, humorista e ator brasileiro.






Biografia




Filho de Ferdinando e Emma Rubinato, imigrantes italianos da localidade de Cavárzere, província de Veneza. Aos dez anos de idade, sua certidão de nascimento foi adulterada para que o ano de nascimento constasse como 1910 possibilitando que ele trabalhasse de forma legalizada. (À época a idade mínima para poder trabalhar era de doze anos.)
Os Demônios da Garoa foram grandes intérpretes de suas composições, principalmente os sambas que citavam vários locais da cidade conhecido dos paulistanos como os bairros Jaçanã (Trem das Onze) e Brás (Samba do Arnesto), e Avenida São João (Iracema). Elis Regina gravou Iracema e Tiro ao Álvaro, pouco antes da morte de ambos que viriam a falecer quase na mesma época. Considerado o mais importante nome do samba paulistano, Adoniran retratou a capital e suas idiossincrasias, utilizando-se do "palavreado do povo" paulistano de ascendência italiana, exagerando nos erros de português: como na canção Tiro ao Álvaro significava na verdade Tiro ao Alvo.
No rádio ficou famoso seu personagem Charutinho. Além dos filmes dos anos 50 e anos 60, tais como Candinho, o longa-metragem de 1953 de Mazzaropi, participou como ator nos anos 70 de telenovelas da TV Tupi, Mulheres de Areia, na qual fazia um personagem que se dizia autor dos sambas de Adoniran.
Grande boêmio, sua frase famosa de uma canção que foi utilizada em um comercial de TV para uma cervejaria era: Nós viemos aqui para beber ou para conversar?.

Principais composições




Malvina, 1951
Saudosa maloca, 1951
Joga a chave, 1952
Samba do Arnesto, 1953
As mariposas, 1955
Iracema, Adoniran Barbosa, 1956
Apaga o fogo Mané, 1956
Bom-dia tristeza, 1958
Abrigo de vagabundo, 1959
No morro da Casa Verde, 1959
Prova de carinho, 1960
Tiro ao Álvaro, 1960
Luz da light, 1964
Trem das onze, 1964
Trem das Onze com Demônios da Garoa, 1964
Agüenta a mão, 1965
Samba italiano, 1965
Tocar na banda, 1965
Pafunça, 1965
O casamento do Moacir, 1967
Mulher, patrão e cachaça, 1968
Vila Esperança, 1968
Despejo na favela, 1969
Fica mais um pouco, amor, 1975
Acende o candeeiro, 1972






Samba do Arnesto


Adoniran Barbosa



O arnesto nos convidô prum samba, ele mora no brás
Nóis fumo e não encontremos ninguém
Nóis vortemo cuma baita duma reiva
Da outra veiz nóis num vai mais
Nóis não semos tatu!
Outro dia encontremo com o arnesto
Que pidiu descurpa mais nóis não aceitemos
Isso não se faz, arnesto, nóis não se importa
Mais você devia ter ponhado um recado na porta
Anssim: "ói, turma, num deu prá esperá
A vez que isso num tem importância, num faz má
Depois que nóis vai, depois que nóis vorta
Assinado em cruz porque não sei escrever arnesto"
Na aula presencial, analisamos essa música, que eu já conhecia. Veja os elementos dessa música:
Melodia: reconhecer a música pelo seu conjunto, mesmo sem se utilizar da letra.
Harmonia: Conjunto de instrumentos utilizados ( cavaquinho, violão, pandeiro...)
Ritmo: quatro tempos (Quaternário)
Estilo musical: Samba
Texto da canção: Escrito em uma linguagem Coloquial
Relação com o contexto cultural em que foi produzido: Relaciona-se com periferia, vida simples...linguagem popular.
Algo mais sobre o autor: Foi um dos precursores do samba de raiz, é um dos ícones do samba brasileiro, tem várias músicas que até hoje são sucessos e foram regravados por inúmeros cantores ...entre eles o grupo Demônios da Garoa, Elis Regina e Clara Nunes.

Elementos da Narrativa



Para que exista a história, é necessário haver quem conta e o que contar.
Quem conta a história é o narrador e a narrativa apresenta:
a)O enredo que é uma seqüência de fatos relacionados entre si;
b) Personagens,que vivenciam esses fatos;
c) O lugar onde os fatos ocorrem (espaço ou ambiente).
As personagens são os “seres” que agem na história.
Tempo: Elemento essencial na narrativa; é a dimensão em que acontecem os fatos narrados.
Espaço: O local, cenário, ambiente onde acontecem os fatos .Podem ou não aparecem claramente na história.
Foco narrativo:É determinado por quem conta a história, ou seja, o narrador. Ele pode ser Onisciente (não aparece na história, apenas conta) ou Onipresente(aparece como personagem da história).
Enredo: A seqüência de ações são relacionadas por cronologia ou casualidade. No enredo podemos identificar as diferentes etapas da narrativa, que fazem com que a história siga uma progressão, são elas:
1.Situação inicial;
2. Complicação;
3. Desenvolvimento;
4. Clímax;
5. Desfecho.


DIMENSÕES EXPLORADAS EM POEMAS PARA CRIANÇAS



Os poemas podem brincar com o aspecto sonoro das palavras (rimas, ritmo cadenciado, onomatopéias, repetição de palavras...), uma das características dos poemas de Cecília Meireles é a brincadeira com rimas, no trabalho em sala de aula, poemas como este introduz de forma prazerosa a poesia. As crianças se divertem lendo, ilustrando e até criando seus próprios poemas, motivados pela autora.
Quando nossos alunos já estão produzindo e compreendendo bem o universo da poesia, é interessante trabalhar com poemas que podem utilizar imagens ou formas de dizer não convencionais, para que possam ampliar suas produções. Variar autores e estilos é um ótimo ponto de partida e trabalhar com um autor que escreve com diferentes estilos também é fundamental. O poema abaixo é uma definição de poemas, nos mostra imaginação, sentimentos, comparações do real com o imaginário, enfim, fala de coisas que são diretamente transmitidas aos leitores.
Em algumas situações, os poemas nos trazem surpresas, o inesperado toma conta da imaginação é nos deixa sensíveis e abertos para um debate em torno de preconceitos, misérias humanas e insensatez.

Poesia

Através de pesquisa para o trabalho sobre poesia, descobri que seu nome origina-se de“Poiesis”, palavra grega, que significa “produzir, fazer,” criar uma realidade diferente da histórica e factual. A poesia na Antigüidade era ritual, entretenimento, enigma, profecia, filosofia, competição. O poeta era concebido como um sábio e a função do poema era social, educar e guiar uma prática. Na Índia e Grécia antigas e no Império Romano, vários documentos, hinos, contratos e provérbios eram escritos em versos, em parte pela facilidade de memorização.Para Huizinga, Johan no capítulo - O jogo e a poesia in “Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura” Editora Perspectiva, 1980: todo poema tem origem no jogo: jogo do culto, da corte amorosa, jogo marcial da competição, jogo do humor. Segundo o autor, tudo que transcende a esfera do juízo lógico e deliberativo é lúdico. Há basicamente três tipos de poemas: Lírico - ritmo, musicalidade, brevidade e intensidade. “Eu lírico” sou voz central. Ligado à música em sua raiz. Drama - baseado em diálogos, monólogos e conflitos interiores e sociais. Ligado ao teatro. Épico – o narrador apresenta personagens envolvidos em situações de uma história, uma batalha, um evento.A experiência lingüística começa com o nascimento, quando os primeiros sons e acordes são ouvidos. O som, primariamente, extrapola o significado nas parlendas, canções de ninar, poemas. Em seu cotidiano, a criança vive a poesia através das brincadeiras, da invenção de rimas, dos trava-línguas, música, etc. É na atividade criativa com a língua que a criança constrói formas originais de ver o mundo.As palavras na poesia têm muitos sentidos que variam de época, lugar, posição dela no poema, etc (ex: para Camões a palavra “gentil” é nobre e altiva, hoje ela tem outro significado).

Pesquisa

Através de pesquisa feita na loja de cds, percebi que o grande número de consumidores valoriza e procuram músicas relacionadas com o contexto social em que estão que estão arraigados. A origem e descendência determinam os títulos a serem comprados.